domingo, 14 de dezembro de 2008

Vácuo

Hoje eu lavo as mãos, deixarei a água escorrer junto com o meu corte e a renúncia.Você me enjoa, sabia?
Acha que não percebo esse jeito manso de estampar o desprezo nesse olhar falso.
Quer saber eu te gosto menos ainda.
Calculava cada passo e palavra pra chegar até você, até as vezes em que prendia meus fios de cabelo.
Faz três minutos e descobri, é uma luta vã, de alma inquieta tentando se aproximar de uma pessoinhazinha.
Acabou, hoje tiro o meu luto do armário.
Saia donzela mascarada, não quero mais lembranças e nada vai atropelar o meu protesto.
Enquanto eu grito visto minhas asas, sou eu quem não quer você.Quero a janela e o tapete vermelho da liberdade!
Com o mesmo hoje que comecei eu termino, porém de braços abertos para viver sem apego.

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